Graphias Casa da Gravura expõe Mar e Mata de Angela Leite
quarta-feira 20 de Março de 2013, por Angela Leite
palavras-chave: angela leite; exposição; mar; mata; meio ambiente; xilogravura
Gravuras recentes e marcos das quatro décadas de carreira da artista plástica Angela Leite compõem a exposição "Mar e Mata", que será aberta no próximo sábado, 23 de março, na Graphias Casa da Gravura.
A exposição, que permanece na Graphias até 25 de maio, destaca o olhar militante e apaixonado de Angela voltado à fauna e à flora brasileiras, combinado com um rigor quase científico presente em suas obras.
Angela Leite, formada em Filosofia pela USP, dedica-se desde 1968 à arte em estreita ligação com o meio ambiente. Os 45 anos de carreira geraram duas centenas de xilogravuras e desenhos com foco na fauna e na flora do Brasil.
Para ampliar o diálogo entre expressão e rigor científico que marca sua obra, ela recorre a pesquisadores e à literatura especializada, além de se dedicar à observação dos animais em seu hábitat ou em cativeiro. Com isso, constrói um trabalho elogiado tanto por críticos de arte como por estudiosos do ramo da biologia.
A artista desenvolve atividades de sensibilização às questões da natureza com escolas e instituições. Participa de campanhas de entidades como a União em Defesa da Natureza e a Rede Nacional pró Unidades de Conservação e é membro-fundador da União em Defesa das Baleias. Ministra, também, cursos de xilogravura combinados ao conteúdo ambiental e de sustentabilidade.
O conjunto de obras produzido por Angela em sua carreira foi exibido ao público em mais de 200 mostras e reconhecido com nove premiações no circuito nacional além do R.H.J. Hintelmann Kunstpreis, em Munique, Alemanha. As criações de Angela foram expostas em mostra individual na Embaixada Brasileira em Washington e mereceram uma sala especial no Dronninglund Kunstcenter, na Dinamarca.
Foi consultora e escreveu a apresentação de três volumes da coleção Brasileirinhos, do poeta Lalau e da ilustradora Laurabeatriz. Também publicou textos de temática ambiental em jornais e revistas como IstoÉ, Veja, O Estado de S. Paulo, Jornal da Tarde e Shopping News. Na televisão, gravou para Repórter Eco, da TV Cultura, e para o Animal Planet.
Desenvolveu, por fim, diversos produtos com a temática ambiental junto a ONGS, empresas e outras instituições, a exemplo das dezenas de camisetas e cartões-postais em defesa do meio ambiente, toalhas para a Santista Têxtil e a coleção de louças lançada no final de 2012.
Exposição: Mar e Mata
Artista: Angela Leite
Abertura 23/03 - horário: das 11h às 15 h
Período da exposição: de 23 de março a 25 de maio de 2013
Visitação: terça a sexta das 11h às 18h | sábado das 11h às 15h
Graphias Casa da Gravura
Rua Joaquim Távora 1605
Vila Mariana
São Paulo – SP
graphias@terra.com.br
www.graphias.com.br
Angela Leite exibe baleias e golfinhos na Gravura Brasileira
quinta-feira 09 de Agosto de 2012, por Antonio Biondi e Pedro Biondi
palavras-chave: ameaçadas; angela leite; baleias; cetáceos; exposição; extinção; meio ambiente; xilogravura
Exposição individual Navegantes por Natureza leva xilogravuras recentes à galeria paulistana. Inauguração é na terça-feira, 14 de agosto.
A partir do dia 14 de agosto, terça-feira da próxima semana, as xilogravuras de Angela Leite estarão expostas em mostra individual na galeria Gravura Brasileira, em São Paulo.
A exposição traz novo registro da excelência artística da artista plástica, caracterizada pela combinação entre um rigor quase científico e um olhar militante e apaixonado no retrato da fauna e da flora brasileiras.
Desta vez, Angela optou por enfatizar os quadros de baleias, golfinhos, tucuxis, toninhas, uiaras e outros cetáceos que habitam as águas (mares e rios) do país, bem como de outras nações e continentes. Ela explica que todas as espécies retratadas na exposição se situam em algum grau de ameaça, sendo que algumas se encontram criticamente ameaçadas, pois foram caçadas quase até a extinção.
A artista acrescenta que, nas décadas de 1980 e 90, o Brasil teve papel crucial no combate à caça das baleias e que, atualmente, “na surdina, caçadores de baleia tramam o retorno colossal da caça, insistindo em argumentos como o da crise financeira e o do crescimento populacional de alguns grupos localizados”. Decorre dessa conjuntura – e da busca por sensibilizar seus conterrâneos – a escolha temática da nova mostra.
O visitante será convidado a navegar por 18 xilogravuras, relacionadas sobretudo a trabalhos recentes, mas também representativas de suas quatro décadas de carreira. O conjunto inclui dois trabalhos inéditos. No mesmo dia 14, a Gravura Brasileira inaugura a exposição Bem-Casados, em que o curador Hugo Fortes agrupará em pares artistas dos Estados Unidos, do Chile e do Brasil a partir das relações de suas poéticas. Ambas as mostras permanecerão abertas à visitação até 15 de setembro.
Trajetória
Nascida em 1950 no Rio de Janeiro, Angela se dedica desde 1968 à arte em estreita ligação com o meio ambiente. Participou de cerca de 200 salões e exposições nacionais e internacionais e recebeu prêmios no país e no exterior. A militância também se dá por meio de palestras, oficinas, artigos e entrevistas em defesa da fauna e da flora.
“Maravilhosamente adaptadas à vida aquática, como um produto extraordinário da evolução orgânica, todas grandes e algumas imensas, as baleias por séculos foram vítimas da ganância humana e várias delas levadas ao limiar da extinção total”, registra Ibsen de Gusmão Câmara, um dos maiores especialistas em cetáceos do Brasil, pioneiro na defesa da vida marinha no país. “A artista plástica Angela Leite há décadas estuda-as com minúcia e dedica-se a divulgá-las e protegê-las através de sua arte insuperável.”
O jornalista ambiental Washington Novaes destaca que “Angela Leite é apaixonada pela natureza – tudo que está vivo na água, no ar, na terra. Por isso, com seu olhar agudo e seu entalhe privilegiado, vai perpetuando na madeira e no papel todas essas formas vivas, em todos os ambientes – tal como faz agora com as baleias”. Para Novaes, “É um privilégio sermos seus contemporâneos e termos diante de nós sua obra”.
Ao longo da carreira, Angela Leite trabalhou sobretudo com a gravura em madeira. Realizou também diversos desenhos com lápis de cor e com nanquim. A artista recorre a pesquisadores e à literatura especializada, além de se dedicar à exaustiva observação dos animais em seu hábitat ou em cativeiro. Os cetáceos marcam sua obra especialmente a partir da década de 1980, quando a defesa da vida dos grandes mamíferos marinhos torna-se um dos pilares do seu trabalho.
Navegantes por Natureza
Abertura: 14/08 às 19h (terça-feira)
Exposição: De 15/08 a 15/09, das 10h às 18h (de 2ª a 6ª) e das 11h às 13h (aos sábados)
Galeria Gravura Brasileira (www.gravurabrasileira.com)
Rua Dr. Franco da Rocha, 61, Perdizes, São Paulo/SP
Informações: (11) 3624.0301 / 3624.9193
Angela Leite apresenta novas obras no Café Colón
quarta-feira 07 de Dezembro de 2011, por Antonio Biondi
palavras-chave: angela leite; arte; biodiversidade; cachalote; desenho; ecologia; exposição; fauna; flora; gravura; jandaia; meio ambiente; tamanduá
A artista plástica Angela Leite irá apresentar em sua exposição de fim de ano no Café Colón três novas obras, sendo um desenho e duas xilogravuras. Os mais recentes trabalhos da autora retraram, respectivamente, as jandaias-de-testa-vermelha na caviúna-do-cerrado, o cachalote e os tamanduás-de-colete.
As obras reafirmam o compromisso da arte de Angela com a divulgação e defesa do meio ambiente no Brasil e no mundo. E, ao lado desse traço, realçam o trabalho meticuloso de pesquisa, técnica e execução desenvolvido por Angela em suas obras.
No desenho Jandaias-de-testa-vermelha na Caviúna-do-Cerrado (Aratinga auricapillus e Dalbergia miscolobium) a riqueza de detalhes combina-se de forma encantadora com a técnica do lápis-de-cor.
O desenho, nas dimensões de 31 x 73 cm (VxH) “registra um momento ímpar do nosso cerrado, e tem o intuito de sensibilizar as pessoas sobre os tesouros do bioma, tão ameaçado hoje”, segundo nos conta a artista.
Já a nova xilogravura do Cachalote (Physeter macrocephalus) chega para se somar à vasta e longeva produção da artista em defesa dos cetáceos nos mares e rios do planeta. Desde 1982, Angela produziu 15 xilogravuras desse grupo de espécies, além de diversos desenhos.
“Sempre quis produzir uma xilo do cachalote, um animal lindo e incrível, que está ameaçado de extinção, assim como todas as grandes baleias, pela exploração absurda de sua caça realizada pelos homens”. A xilo, com 15 x 70 cm (VxH), representa mais um capítulo do fascínio da autora por essa espécie em específico e pelas baleias em geral, registrado inclusive em textos da artista.
Por sua vez, a xilogravura dos Tamanduás-de-colete (Tamandua tetradactyla) é uma ode à biodiversidade do cerrado brasileiro e à necessidade de sua preservação. O simpático e ameaçado mamífero aparece na xilo em um grupo de quatro espécimes. Neste retrato do bioma, também se fazem presentes a Copaíba, o Jatobá, a Caviúna-do-Cerrado, a Eritrina Mulungu, o Baru e a Sucupira-preta, magníficas representantes de sua flora.
A xilogravura dos tamanduás-de-colete apresenta tamanho grau de detalhes que sua reprodução na internet não permite que sejam apreendidas todas as minúcias presentes na obra, cujas dimensões são de 39,5 x 49 cm (VxH). “É mais um motivo para as pessoas visitarem a exposição”, conclui Angela Leite.
A exposição no Café Colón ocorre nos dias 8, 9 e 10 de dezembro (quinta, sexta e sábado desta semana), na praça Buenos Aires, 555, casa 2. Fica aberta das 9h às 18h na quinta e sexta. E das 9h às 13h no sábado.
Fauna e flora brasileiras de volta ao Café Colón
terça-feira 07 de Dezembro de 2010, por Angela Leite
palavras-chave: angela leite; animais; arte; biodiversidade; desenho; ecologia; exposição; fauna; flora; gravura; meio ambiente
Olá, queridas amigas e amigos
Gostaria de vê-los em minha exposição de final de ano no Café Colón. Estarei com meus bichos e árvores, minhas gravuras, camisetas e cartões.
Em 2010, o ambiente hospitaleiro idealizado pelo amigo Toninho abre mais uma vez as portas para nosso reencontro.
Aguardam o visitante as iguarias (empadas e bolos) feitas pela mulher dele, a praça de Canelas e Jequitibás centenários que se avista da janela e o monte de flores viçosas logo ao entrar.
O endereço é Rua Alagoas, 555, casa 2, junto à Praça Buenos Aires.
Os dias são quinta-feira, 9 de dezembro; sábado, dia 11; e segunda, dia 13.
Na quinta e segunda o horário é das 11h às 19h. E sábado das 9h às 12h.
Qualquer dúvida, podem me escrever:
angelaleite.gravura@uol.com.br
Felicidades e um abraço,
Angela Leite
Dia de arte e conversa em café paulistano: 12 de novembro
quarta-feira 11 de Novembro de 2009, por Pedro Biondi
palavras-chave: angela leite; animais; arte; biodiversidade; desenho; ecologia; fauna; flora; gravura; meio ambiente; exposição
Que tal uma pausa na correria em que vivemos nesta metrópole? E se for pra conversar sobre arte e meio ambiente e botar a amizade em dia? Então: nesta quinta-feira (12) vou expor meus trabalhos recentes e gostaria muito de recebê-los num lugarejo pra lá de agradável, o Café Colón, numa vila florida de Higienópolis.
Venham conhecer novos desenhos e gravuras da fauna e da flora brasileiras – boto-cinza, lobo-guará e copaíba entre eles – e tomar um café dos bons. E provar as empanadas da casa mantida pelo simpático Toninho, com decoração inspirada em Buenos Aires.
O endereço é Rua Alagoas, 555, casa 2. O encontro irá das 10 às 18, só na quinta.
Espero vocês lá!
Exposições Angela Leite esta semana em SP
quarta-feira 03 de Dezembro de 2008, por Angela Leite
palavras-chave: final de ano; angela; exposição; meio ambiente; xilogravura
Olá, amigas e amigos, como vamos de fim de ano?
Gostaria de convidá-los para as duas exposições que faço esta semana em São Paulo.
A primeira acontece no Centro Cultural do Instituto Butantan (Av. Vital Brasil, 1.500), por ocasião da X Reunião Científica Anual do Butantan. A exposição vai de 4ª a 6ª (3 a 5 de dezembro) e fica aberta à visitação das 9h às 16h30 (estarei lá das 11h às 16h na 4ª e 6ª).
A outra exposição acontece na 5ª (4 de dezembro) no Café Colon (Rua Alagoas, 555, ao lado da Pça. Buenos Aires) e a visitação vai das 11h às 18h. Neste dia, ficarei o tempo todo no Café Colon.
Se por um lado o convite chega um pouco em cima da hora, vale dizer que as exposições foram agendadas esses dias mesmo. E sempre é tempo de nos reencontrarmos - ainda mais nessa época do ano, não? Aguardo vocês, acompanhada dos meus bichos e árvores, das minhas gravuras, camisetas e cartões.
Qualquer coisa, me escrevam.
Um grande abraço e felicidades,
Angela